Compositor: Não Disponível
Há uma moldura pendurada no final do corredor
Pilha de poeira no chão onde meu punho encontrou o drywall
Esse é meu jeito, deixando algo quebrado por onde passo
Buracos
Há uma porta velha e enferrujada de caminhonete sentada num campo
Que enchi de tiros de espingarda toda vez que me irritei
Fiquei bravo por algo que não importava
Buracos
Na minha vida, lá no fundo dos meus ossos
Do meu coração, à minha alma
Há um espaço solitário na grande cama de metal onde fizemos amor pela primeira vez
E ela deitou a cabeça no meu ombro antes de eu dizer que estava acabado
Buracos
Há um milhão de conversas com meu velho
Sobre quem ele era, e quem eu sou
Que eu nunca tive, simplesmente não ouvia
Só continuei cavando mais fundo nesses buracos na minha vida
Lá no fundo dos meus ossos
Do meu coração, à minha alma
Buracos
Bem, eu acordei hoje, larguei a pá
Saí do meu torpor, dei uma olhada ao redor
Vi um raio de luz brilhando pelas nuvens
Então eu saí
E deixei isso brilhar
Lá no fundo dos meus ossos
Do meu coração, direto pela minha alma
Através de todos os meus buracos
Através de todos esses buracos